sábado, 16 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Encontro Regional de Oleiros: São José (SC)

O Núcleo de Estudos Negros (NEN), a Prefeitura Municipal de São José (SC), através da Fundação Municipal de Cultura e Turismo e Fundação Municipal de Esporte e Lazer, o Instituto Politécnico de Tomar e o Instituto Terra e Memória (ITM) promovem:

Encontro Regional de Oleiros: São José (SC).
O evento acontece entre os dias 29 e 31 de agosto e trará aos participantes o universo simbólico e tecnológico da olaria desde a sua composição técnica (insumos, cadeia operatória, tecnologia) à composição simbólica - saberes e fazeres -, abordando o surgimento dos primeiros vestígios de cerâmica encontrados (pré-história), sua importância nacional e local, como parte de um patrimônio material e intangível constituinte de um território étnico e plural, além da troca de experiência e reflexões com oleiros, pesquisadores e outros profissionais que atuam nessa esfera.

Programação:

29 de agosto (segunda-feira) - 'Roda de Oleiros'
10h - Olaria Beira Mar
14h - Escola de Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros

- Cerâmica: saberes e fazeres do nosso patrimônio cultural
(Tânia Tomázia do Nascimento)
- A Arte e o Ofício: entre o presente e o passado
(Jedson Francisco Cerezer, José Geraldo Germano, Newton Souza e Alfreda Adriana Sagaz)

30 de agosto (terça-feira) - Educação Patrimonial
10h - Olaria Beira-Mar
14h - Escola de Oleiros Joaquim Antônio Medeiros

- Cerâmicas: assim se fazia desde a pré-história
(Jedson Francisco Cerezer, Tânia Tomázia do Nascimento, Luciana Ribeiro, José Geraldo Germano, Newton Souza e Alfreda Adriana Sagaz)

31 de agosto (quarta-feira) - Mesa Temática 'Oleiros: entre práticas, saberes e ações'
10h - Teatro Municipal Adolpho Mello - Centro Histórico de São José (SC)

- Abertuda com a presença de autoridades locais
- Cerâmicas do Mundo: um universo tecnológico e simbólico
(Jedson Cerezer)
- Do barro e outras coisas
(Fabiana Kretzer)
- A importância dos oleiros para a história de São José
(Rosa Maria da Silva Schimdt)
- Permanência e mundanças possíveis: construção de uma lista de encaminhamentos


Durante o Encontro, exposições participativas: 'Venha fazer cerâmica na praça'
As atividades realizadas no dia 31 de agosto (quarta-feira) serão gratuitas com emissão de certificado de participação.
Mais informações: 55 48 3247-7012

terça-feira, 16 de agosto de 2011

NEN e Museu de Mação realizam miniscursos em 'Antropologia Física' e 'Introdução ao Estudo de Indústrias Líticas'

O Núcleo de Estudos Negros (SC, Brasil) e o Museu do Sagrado do Vale do Tejo (Museu de Mação)/Instituto Politécnico de Tomar (Portugal), realizam, em setembro, dois eventos ligados à arqueologia, que são:

Minicurso Antropologia Física - 14/09/2011
Ministrado pela Dra. Mercedes Okumura, aboradará, dentre outros, sobre como a arqueologia atua no que tange aos esqueletos: morfologia, identificação, doenças, dna, etc. No encerramento, a palestra: "Diversidade Morfológica Craniana, Micro Evolução e Ocupação Pré-Histórica da Costa Brasileira".
Estão sendo disponibilizadas 50 vagas, com inscrições no valor de R$ 30,00.

Curso Livre de Introdução ao Estudo de Indústrias Líticas - 15 e 16/09/2011
O curso será ministrado pelos arqueólogos: Sara Cura, Pedro Cura e Tânia Tomázia.
O curso visa discutir sobre os objetivos do estudo de indústrias líticas, considerando sua relação com a restante cultura material de acordo com diferentes conceitos de 'Cultural'. Serão transmitidos conhecimentos de estudo e análise prática, bem como a introdução a duas grandes metodologias de estudo - Tipologia, Tecnologia, seus objetivos e modos de aplicação. O curso terá ainda uma componente prática essencialmente baseada no talhe experimental que enquadra os conhecimentos básicos. Durante o curso será fornecida bibliografia essencial para cada um dos conteúdos abordados.
Estão sendo disponibilizadas 25 vagas, com inscrições no valor de R$ 100,00.

Os cursos serão realizados na sede do ITM - Instituto Terra e Memória, na cidade de São José (SC) e a certificação será expedida pelo Núcleo de Estudos Negros (NEN) e Museu do Sagrado do Vale do Tejo (Museu de Mação)/IPT.
Comissão Organizadora: Luciana Ribeiro (arqueóloga), Tânia Tomázia (arqueóloga) e João Carlos Nogueira (sociólogo)

Mais informações:

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Seminário Nacional Arqueologia e Sociedade – Construindo Diálogos e Parcerias para a Preservação do Patrimônio Arqueológico do Maranhão

O Patrimônio Arqueológico do Maranhão


O Maranhão possui um rico patrimônio arqueológico espalhado pelas diferentes regiões do Estado. A diversidade paisagística se reflete nas distintas formas de ocupação do território por povos do passado. Os vestígios arqueológicos deixados por essas populações atestam o valioso legado cultural, que aos poucos vem sendo revelado.



Esses bens arqueológicos são representados pelos sambaquis, presentes no litoral e que atestam a ocupação da costa em torno de 6 mil anos antes do presente, e pelos vestígios de antigas aldeias de povos que viveram de forma sedentária até momentos antes da colonização europeia.



Na Baixada Maranhense, os lagos e riachos foram ocupados por grupos humanos que habitavam “palafitas pré-históricas”, também denominadas de estearias, casas suspensas por esteios que se espalhavam por quilômetros de extensão.



No planalto maranhense em regiões mais interioranas, povos nômades que viviam da caça e da coleta há mais de 9 mil anos ocuparam os vales protegidos por serras e deixaram registradas nas chapadas pinturas e gravuras rupestres de fundamental importância para pesquisa arqueológica.



O contato abrupto com os europeus na Ilha de São Luís e a posterior ocupação e fixação dos portugueses nesse território, no início do século XVII, resultou na desestruturação de modos de vida dos diversos grupos pré-históricos que já ocupavam o território maranhense desde tempos imemoriais.



A paulatina colonização do Maranhão, partindo de São Luís através dos rios, colocou em confronto colonos e os povos tradicionais, inaugurando um novo momento histórico na região. Os frutos desse processo também resultaram em um rico acervo arqueológico, exemplificado, principalmente, pelos núcleos históricos das cidades mais antigas e por inúmeros bens de interesse patrimonial, como fortificações, curtumes, igrejas, engenhos e quilombos.



Objetivando divulgar e proteger o patrimônio arqueológico maranhense frente ao crescente número de empreendimentos que vêm sendo implantados em diferentes regiões do Estado e visando instrumentalizar os procedimentos de licenciamento ambiental no âmbito da arqueologia, a Superintendência do IPHAN no Maranhão organizará o seminário Arqueologia e sociedade: construindo diálogos e parcerias para a preservação do patrimônio arqueológico do Maranhão, que será realizado em São Luís, no auditório central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), entre os dias 17 e 19 de agosto de 2011.



Contando com a participação de arqueólogos renomados internacionalmente, o evento apresentará e discutirá estratégias de pesquisa, gestão e divulgação do patrimônio arqueológico para a comunidade científica e ao público em geral, a partir de uma rica programação composta por conferências, mesas redondas com temáticas variadas, apresentação de pesquisas em pôster, exposições, lançamentos de livros e visita a sítios arqueológicos.


Fonte: Site do evento



Mais informações na página Seminário Nacional Arqueologia e Sociedade


  © Free Blogger Templates Autumn Leaves by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP